quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Delicioso improviso

Hoje, por volta das 8:00 horas, quando meu marido e eu preparávamos o café da manhã, percebemos que os pães e biscoitos haviam “abandonado” nossa despensa! O jeito foi improvisar.
Sem nenhum segundo para pensar ou organizar um plano estratégico capaz de fazer aparecer deliciosos pães frescos, quentinhos e cheirosos em nossa mesa, improvisei da maneira mais deliciosa que podia. Preparei panquecas, práticas, saborosas e facílimas de fazer.
Como tudo acabou de maneira agradável e nosso dia iniciou-se saboroso e feliz, resolvi dividir essa receita com todos.
Espero que provem e gostem! Excelente apetite!

Panquecas americanas

1 e ¼ xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de açúcar
3 colheres (chá) de fermento em pó
2 ovos inteiros
1 xícara (chá) de leite
1 colher (sopa) de óleo

Em um recipiente fundo misture a farinha, o açúcar e o fermento. Reserve. Em outro recipiente, misture os ovos, o leite, e o óleo. Acrescente os líquidos à primeira mistura de ingredientes secos. Misture bem.
Aqueça uma frigideira de teflon e coloque a massa no centro (cerca de uma concha). Deixe fritar até que fique levemente dourada. Frite os dois lados da panqueca.
Sirva quente com cream cheese, manteiga ou com morangos cortados ao meio, regados com mel.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Janeiro de chuvas e tragédias previstas

Hoje pela manhã ouvia atentamente o brilhante comentarista Alexandre Garcia dizer que no Brasil sabemos tudo, só não sabemos como evitar. Seu comentário baseava-se na tragédia que assolou a cidade maravilhosa e já matou 610 pessoas em 7 municípios.
O “tudo” a que Garcia se referia é a tragédia anunciada e possivelmente prevista que vemos assolar cidades do nosso país e destruir famílias há décadas com uma única diferença: a cada ano a destruição, a dor, o sofrimento e a aflição acometem pessoas em diferentes Estados, cidades ou municípios do Brasil.
Em janeiro de 2010 vimos parte da pousada Sankay, em Angra dos Reis e sete casas vizinhas serem soterradas, além de 20 casas no Morro da Carioca. Em abril do mesmo ano as chuvas provocaram deslizamento de terra no Morro do Bumba em Niterói. Agora em 2011 assistimos atônitos as notícias que nos chegam sobre Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis.
Podemos questionar o motivo pelo qual catástrofes tão semelhantes acontecem com o intervalo de apenas um ano?
Não é tão difícil chegar a uma conclusão possível. Vejamos, em 2010 após a calamidade de Angra, as autoridades solicitaram um estudo com propostas documentadas ao Instituto Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/RJ). As propostas eram claras e objetivas. Além de termos técnicos baseados na ciência geológica, o Coppe/RJ dizia que todas as famílias moradoras em áreas de risco deveriam ser retiradas destes locais e as autoridades deveriam assumir a responsabilidade de impedir que novas construções fossem edificadas nos locais que apresentassem risco potencial de possível desmoronamento. Porém, 2010 foi ano eleitoral. Quem seria audaz o bastante para retirar possíveis eleitores de suas moradias?


Voltei

Passei algumas semanas longe do meu blog e da criação de novos textos e pensamentos porque viajei. Primeiro para o interior de São Paulo (Matão) onde sempre sou muito bem recebida pela família do meu marido e, logo em seguida, fomos para o litoral sul paulista (Peruíbe).
Descansei, me diverti bastante vendo a alegria dos meus filhos, e esgotei parte das minhas energias para acompanhar o ritmo frenético das crianças diante das novidades que as viagens oferecem.
Agora, parece que a rotina volta ao normal e como todo princípio de ano, 2011 chega questionando-me quais serão meus planos, desafios, sonhos a serem realizados e desejos para mais 365 dias que começam a se mostrar.
Bom, até alguns dias atrás fazia milhares de planos comuns, como tantas outras pessoas os fazem, como, cuidar mais da saúde, ser mais paciente, tolerante, ler muito mais, passar mais tempo com os verdadeiros amigos, dizer mais vezes algumas palavras mágicas (desculpe, obrigada, estarei sempre por perto, amo você, te admiro, etc.). Porém, as imprevisíveis e deliciosas surpresas desta vida alteraram todos os meus projetos.
Há alguns dias atrás ouvi certas “afirmações” de alguém quase que desconhecido. Este alguém fazia certas considerações sobre minha personalidade, meu convívio familiar e minha satisfação, felicidade e realização com relação a minha vida particular. Estranho? Imaginem qual foi minha surpresa diante de comentários que nem mesmo meus pais ousariam fazer, apesar de me conhecerem melhor do que sou capaz de me analisar!
Pois bem, vamos às confidências: Diante do olhar deturpado e preconceituoso, sou uma pessoa amarga, que finge ser feliz, incapaz de ser atenciosa e compreensiva com meu filho e detentora de regras e normas rígidas que de nada servem.
Aqueles que me conhecem devem imaginar como me senti, não é mesmo? Pois, enganam-se os que pensaram que minha reação foi de ataque ou imensa tristeza. Apenas respondi que existe uma linha tênue entre sinceridade e grosseria. Deveria ter acrescentado que seria prudente nos mantermos longe do desconhecido, afinal sou aquilo que não se conhece para esse alguém.
Pode parecer muito melancólico iniciar 2011 com “ataques”. Mas, acredite, não é! Esse acontecimento foi inspirador, quase que revelador e capaz de modificar parte dos meus planos para esse começo de tempo correspondente a uma revolução da Terra em torno do Sol.
Obriguei-me a acrescentar mais um desafio à minha lista de planos: ser compreensiva. Como poderia ser diferente? Estive diante de uma pessoa que apresentou um comportamento agressivo e prepotente com notável depreciação do outro.
Tal comportamento, segundo Carl Gustav Jung, encaixa-se no que o psicanalista analítico caracterizou como sentimento de superioridade. Um sintoma de que a pessoa não sabe como conviver com suas limitações e que em seu cerne sente-se inferior, por isso, a necessidade constante de depreciar outras pessoas como tentativa de se reafirmar aparentando superioridade. Essas pessoas, na verdade, apresentam forte sentimento de insegurança, medo de rejeição e autoestima bem reduzida.
O que posso sentir diante daquilo que vivi, das acusações infundadas e comentários visivelmente maldoso, senão compreensão?
Planos para o ano novo: Sejamos compreensivos!