segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Hoje, infelizmente, recordei!

Hoje, por indicação de uma amiga, assisti a um vídeo de pregação do Reverendo Caio Fábio realizado em 06/01/2005 no Caminho de Graça em Brasília. Neste vídeo Caio apresentava para o público que o assistia a parábola do semeador (Mateus 13).
Entender os símbolos que existem nas parábolas, não é tão simples quanto possa parecer. Os verdadeiros sentidos e propósitos destes “contos” estão repletos de significados ocultos nas palavras que nos levam a imaginar uma determinada situação.
Nossa capacidade imaginativa é aguçada assim que a estória começa e é exatamente neste momento que corremos o enorme e quase que inevitável engano de nos perdermos nas diversas e possíveis interpretações que cabem nas parábolas contadas por Jesus.
O fato é que, enquanto escutava Caio Fábio contar a parábola do semeador encontrei-me dispersa e divagando em minhas memórias. Recordei de alguns fatos vividos que caberiam muito bem, no que acredito ter compreendido, como o principal sentido pretendido por Jesus na estória contada.
Durante vários anos creditei minhas dúvidas, inquietações, pensamentos, sonhos e revoltas a uma pessoa que me parecia viver o Evangelho da maneira mais pura e real que alguém poderia. Umas das principais razões para ter escolhido este alguém para compartilhar meus assuntos íntimos e por vezes delicados, foi o fato de imaginar e supor que o Evangelho (absolutamente desconhecido por mim até hoje) tivesse encontrado moradia em seu coração.
Porém, acabei, depois de muitos anos, constatando o quanto as palavras e conselhos proferidos eram dolosos.
O que pretendi ao, brevemente, relatar a dor que senti com a constatação de ter vivenciado uma enorme mentira, é que estar constantemente no templo ou decodificar a palavra de Deus, não significa nem de longe ter conhecimento ou compreensão da Palavra.
Ser apresentado ao Evangelho não é o mesmo que estar disposto a permitir que o Evangelho viva em você. As sementes de Deus ou suas palavras são lançadas em solos com as características mais diversas. A diferença que as sementes provocarão em cada ser está, unicamente, nas condições, intenções ou estado que essas sementes encontrarão no interior de cada pessoa.
Mais do que conhecimento, a semente do Senhor precisa de propósito firme e vontade verdadeira para produzir fruto. Necessita de sinceridade que anos de “igrejismo” nunca será capaz de oferecer a ninguém.
Luciana Fernandes

2 comentários:

  1. Eu postei lá no blog.

    Quem tem ouvidos ouça o que Espirito diz.

    abraços reverentes

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  2. Querida Luciana,

    Nem sempre as pessoas que nos parecem ser, e nos fazem acreditar, são perante nós o que gostaríamos que fossem.
    Infelizmente faz parte da vida. Geralmente essas pessoas usam de subterfúgios para atender objetivos pessoais e/ou até mesmo de outros, mas a vida continua e que certas atitudes nos sirvam de exemplos para refletimos e NUNCA praticarmos o mesmo com seu semelhante.
    Sonia Maria Tavares

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